
NOSSA HISTÓRIA
Como Começamos
1945 – A criação da UDN (União Democrática Nacional) cria crise no movimento estudantil, até então unificado;
1946 – Campanha conta a Carestia e Câmbio Negro, UCMG participa do primeiro congresso de estudantes secundaristas de São Paulo;
1947 – Lançamento da campanha “O PETRÓLEO É NOSSO!”
1948 – A UCMG participa do 1º Congresso Brasileiro pela Paz e reprime protestos estudantis contra o aumento de preço das passagens dos bondes;
A UCMG e a UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) são as únicas entidades presentes no congresso de fundação da UBES, no Rio, que até então era chamada “UNES”, e mudou seu nome para não ser confundida com a UNE;
1950 – Newton Cardoso é eleito presidente da UCMG e funda a Casa do Estudante da UCMG;
1952 – A UCMG incorpora a campanha de criação da Petrobrás;
1956 – A UCMG participa da União Operária Estudantil contra a Carestia no Rio de Janeiro;
1962 – A sede da UBES e da UNE são atacadas por movimentos anti-comunistas e entidades como a UCMG vão às ruas em defesa da entidade irmã;
1964 – A sede da UBES e da UNE é incendiada pela Ditadura Militar no RJ, e a Casa do Estudante, a Casa de Odontologia e a sede política da UCMG são tomadas;A UCMG e todas as entidades estudantis são colocadas na ilegalidade pela lei Suplicy de Lacerda no dia 09/11 e todas as instâncias de representação estudantil ficam na mão do MEC;
1965 a 1974 – O movimento estudantil no período da Ditadura Militar é marcado por lutas contra o período e pelo retorno às liberdades democráticas;
É realizado o XXVIII Congresso da UNE, em Belo Horizonte, que marcou a oposição da entidade ao acordo MEC-Usaid. O congresso aconteceu no porão da Igreja de São Francisco de Assis, e elegeu o mineiro José Luís Moreira Guedes a presidente da UNE, tendo a UCMG como destaque na participação no congresso;
É decretada uma greve geral dos estudantes, e o dia 22 de março é decretado o Dia Nacional de Lutas contra a Ditadura Militar, na realização de um ato político da UCMG na Praça 7 de Setembro;
O estudante Edson Luís Lima Souto é morto durante uma manifestação contra o fechamento do restaurante Calabouço, em 1968. No dia seguinte, cerca de 50.000 pessoas participaram do cortejo fúnebre, o qual a UCMG levou 5 ônibus ao Rio de Janeiro.
Também em 1968, é realizada a passeata dos 100.000 e a UCMG realiza uma grande caravana;É decretado o AI-5 e os centros cívicos substituem os Grêmios Estudantis.
1974 a 1984 - O movimento estudantil volta a atuar na dimensão política, realizando protestos como os contra a Ditadura Militar. A UCMG participa ativamente da campanha das Diretas-Já. Apoia a candidatura de Tancredo Neves à presidência da república, o qual saiu vitorioso. Também é aprovada a lei do voto aos 16 anos e a UBES, em parceria com a UCMG, realizam a primeira campanha "Se Liga 16!";
E em 2009, a União Colegial de Minas Gerais comemorou os seus 65 anos de vida. Esse é só o começo! #UCMGNALUTA
Em 2008, a UCMG relembra os 40 anos da morte de Edson Luís, realizando grandes passeatas no estado, mobilizando mais de 25.000 estudantes;
1985 a 2005 - Os centros cívicos são extintos e osGrêmios Estudantis se reorganizam, com o sancionamento da lei do grêmio livre; A UCMG realiza grandes passeatas pró-impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, dando origem ao famoso movimento "Caras-Pintadas";
Realiza passeatas pelo meio-passe em Minas Gerais, iniciando uma sequência de lutas interruptas até os dias de hoje;
A UCMG realiza a campanha "Sou da Paz" pelo desarmamento, em 1993;
Realiza uma caravana pela "Nova Escola", percorrendo as principais cidades do estado, em 2004;
É reconstruído o Grêmio do Colégio Estadual Central, o maior de Minas Gerais, em 2005;Também em 2005, um congresso da UCMG na cidade de Contagem elege Aline Martins como presidente da entidade, que relembra importantes presidentes, como Newton Cardoso (ex-governador de Minas Gerais), Ângelo Osvaldo (ex-prefeito de Ouro Preto) e Adalclever Lopes (deputado estadual); Também nesse ano, uma passeata que teve 5.000 estudantes nas ruas de Montes Claros foi marcada pela repressão policial e 14 lideranças estudantis, entre elas o presidente da UCMG na época foram presos por 12 horas;
Foi reconstruída a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte (UMES/BH), elegendo o estudante Paulo Cézar como presidente;